Medidores de Espessura por ultrassom em sua maioria são vendidos já com um cabeçote de ultrassom, chamado de cabeçote padrão. Tem este nome pois é um cabeçote versátil que poder utilizado em várias aplicações, sua configuração padrão é de frequência 5MHz e diâmetro de 10mm.
Algumas variáveis são importantíssimas na decisão de qual cabeçote utilizar para realizar a medição de espessura correta. Os principais são: espessura da peça, material e o tipo de defeito que deseja detectar, isso também influencia no cabeçote a escolher.
A teoria do método não destrutivo por ultrassom nos ensina que quando maior a frequência do transdutor, maior será sua sensibilidade, só que menor será seu poder de penetração. Sendo assim, se eu tenho uma peça de Aço Carbono com espessura baixa, 8, 10, 15mm por exemplo, eu com uma frequência padrão de 5MHz conseguirei medir tranquilamente, mas se a mesma peça possuir uma espessura de 100mm por exemplo, terei dificuldades com este mesmo cabeçote, onde seria ideal um transdutor de frequência mais baixa, 2MHz por exemplo.
Outra variável citada é o material a ser inspecionado, para materiais com granulação grosseira precisamos ter poder de penetração, então como já explicado acima, o ideal será cabeçotes de frequência mais baixa. Exemplo prático: Fundidos.
Quando ao tamanho do diâmetro de contato do cabeçote, o ganho maior é na região de varredura, ou seja, a região de inspeção que será realizada, além de ganhar em poder de penetração quando se aumenta a dimensão do cabeçote e diminui a frequência. A DAKOTA NDT tem varias opções de cabeçotes com inúmeras variações de frequência, diâmetro, conector, temperatura entre outros.
Sendo uma dúvida constantemente levantada no momento da aquisição de um equipamento de medição de espessura, a definição do melhor transdutor para a sua aplicação é algo que leva em conta o material inspecionado, a espessura e o tipo de defeito a ser detectado, sendo de extrema importância para garantir a qualidade da inspeção.
Bom dia
Gostaria de ter mais informações sobre transdutores para materiais não metálicos, como madeira, polimeros, concreto, etc…
Boa tarde, Henrique!
Materiais como madeira, concreto, fibra de carbono, fibra de vidro e outros entram na classe nos compósitos. Por apresentarem alta atenuação, geralmente demandam transdutores de baixa frequência (menor que 2MHz) e, em alguns casos, inspeções por transparência, (Pitch & Catch) a fim de garantir a penetração total do sinal na parte inspecionada e uma boa amplitude de sinal.
Tanto para compósitos quanto para polÃmeros, o material componente e a descontinuidade procurada afetam a escolha do transdutor. Por isso, é necessário estudar caso-a-caso.
Estamos com dificuldades de encontrar Fornecedores de Transdutores e Sapatas para alta temperatura ( 160ºC)para atender a uma condição crÃtica em um vaso de pressão; Caso tenham alguma sugestão de fornecedor, agradeço se puderem me enviar.
Um abraço;
Cortez