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Perguntas e respostas sobre o método Phased Array

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Perguntas e respostas sobre o método Phased Array

Na última semana, um aluno do curso de pós-graduação em Inspeção e Automação de Soldagem do SENAI-Osasco nos procurou pedindo informações. Fez questionamentos sobre o método Phased Array, para um trabalho acadêmico, e é claro que nós ajudamos!

Ultrassom Phased Array: as dúvidas mais comuns

Seguem abaixo algumas das respostas dadas:

Qual a vantagem do Phased Array perante a outros ensaios?

A técnica de Phased Array é especificamente utilizada em inspeções de peças de geometria complexa, onde o ultrassom convencional tem certa limitação. Algumas vezes, também pode substituir o Raio-X, dada a dispensa de cuidados extras, como isolamento de área e outros requisitos de segurança.

Os custos são tão altos assim, ou seja a relação custo-benefício pode ser atrativa?

Os custos altos se devem a dois pontos: a tecnologia é relativamente recente. Não é popular no Brasil e também há pouco pessoal treinado nesta técnica. Outro ponto são os altos impostos agregados com a importação, que inviabilizam a compra de equipamentos deste tipo para procedimentos mais simples. A alta produtividade do phased array se mostra hoje até mais viável economicamente, em algumas aplicações. Diluindo o custo por inspeção (diária), o resultado é um valor mais baixo por peça inspecionada.

O dimensionamento de descontinuidades é “confiável”?

O dimensionamento é confiável, desde que haja uma calibração correta, a partir de um padrão bem definido. Talvez, seja este o maior desafio do Phased Array. As variáveis são tantas que pode-se dizer que cada procedimento é único. No caso de soldas, recomenda-se TOFD (Time Of Flight Diffraction) em conjunto com o Phased Array.

Quais os impactos e o que precisa ser feito para implantação de uma qualificação deste processo?

Para qualificação de um processo – ou procedimento – necessita-se de um equipamento calibrado, um bloco padrão, seus acessórios. E um Inspetor nível III assinando o documento, como nas demais técnicas de END. Neste caso, o Nível III deverá dominar os comandos do equipamento para desenvolver um procedimento adequado. Uma vez desenvolvida e inspeção, um Nível II poderá realizar a mesma.

Qual a vantagem do Phased Array automático frente ao manual?

Basicamente, produtividade. Em alguns ambientes de inspeção mais inóspitos, a necessidade de um operador no local acaba sendo dispensada, reduzindo o risco de acidentes.

Qual a influência da configuração do transdutor no processo?

Faz toda a diferença. O transdutor Phased Array possui mais variáveis que o convencional – número de elementos, tamanho de elementos, ângulo do transdutor (que pode ser variado eletronicamente), etc. Em conjunto com o equipamento, permite configurações como: tipo de focalização, tipo de varredura, ângulo do feixe sônico, distância focal, etc. Um único transdutor pode realizar vários tipos de inspeção, mas, em alguns casos, geometrias complexas de peças ou algum impedimento espacial (área de difícil acesso, por exemplo) pode-se exigir um modelo customizado.

Esse método é aplicável em instalações que já estejam em serviço?

É principalmente aplicado nestas situações. Pois são nestes casos que os defeitos mais complexos se apresentam. Tanto pelo desgaste natural das partes, quanto pela influência de agentes externos. O que torna imprevisível os defeitos que podem surgir e onde podem estar localizados.


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