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Como definir qual equipamento de END é adequado para a sua aplicação?

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Como definir qual equipamento de END é adequado para a sua aplicação?

O universo dos ensaios não destrutivos é vasto, composto de vários métodos e técnicas diferentes, e tal diversidade é essencial, pois os END como são popularmente conhecidos, são aplicados em diversas áreas. Definir qual equipamento é o mais adequado à sua aplicação pode ser uma tarefa desafiadora, por isso, primeiramente é importante definir o que precisa ser identificado e onde possivelmente poderá ser detectado, pois cada aplicação tem suas próprias exigências e, portanto, requer um equipamento de ensaio não destrutivo diferente.

Os métodos mais comuns no setor de aviação são os métodos de inspeção por correntes parasitas e por partículas magnéticas. No setor automotivo, o método de inspeção por ultrassom com a técnica de solda ponto é a mais comum, mas também é comum a utilização de inspeção por partículas magnéticas para análise de peças de veículos de grande porte.

No setor de energia eólica, as pás eólicas são comumente feitas de materiais compósitos, a inspeção pelo método de ultrassom pulso-eco com transdutores de baixa frequência é o mais  utilizado, mas também podem ser inspecionados pelos métodos de inspeção por partículas magnéticas, líquidos penetrantes e ensaios visuais de soldas. Porém o setor onde se aplica a maior variedade de métodos de ensaios é o setor de Petróleo e Gás.

Por exemplo, se houver a necessidade de identificação de defeitos superficiais em uma tubulação soldada, seja ela de derivados de petróleo ou de gás, o método a ser utilizado pode ser a inspeção por líquidos penetrantes e/ou correntes parasitas. Se houver a necessidade de detecção de defeitos internos a aplicação é pelos métodos de ultrassom e/ou radiografia. Portanto, primeiramente deve-se identificar onde deseja realizar a inspeção, se ela será superficial, subsuperficial ou interna, para enfim definir o método que será aplicado.

Utilizando o exemplo de uma tubulação soldada, utilizada para deslocamento de derivados de petróleo, se um inspetor de ultrassom certificado é chamado para realizar a inspeção destas soldas, quais seriam as variáveis que ele teria que saber para realizar a inspeção e poder ajustar seu equipamento, e escolher corretamente os acessórios? Basicamente, ele precisaria saber o material de fabricação do tubo, informações dimensionais, como diâmetro, espessura, largura de cordão de solda, entre outros. Essas informações influenciam, na escolha de acessórios utilizados.

Após a definição do método e da técnica a ser aplicada, a escolha do equipamento poderá ser feita pelo inspetor com ajuda de um especialista em ensaios não destrutivos, que irá identificar as necessidades de inspeção e a encontrar o equipamento que melhor se adapta a elas.

Durante o procedimento de inspeção, é preciso possuir acessórios para inúmeras situações que o mercado pode oferecer, como cabeçotes de várias frequências e dimensões, blocos de referência de vários materiais e dimensões, e principalmente de um equipamento com o qual seja possível a utilização de diversos acessórios.

Adquirir equipamentos e acessórios que se adequam a essa variedade de condições é essencial, por exemplo, o equipamento de ultrassom convencional modelo Sitescan D-70 da Sonatest, possui a opção de seleção de banda de frequência, com isso o inspetor pode escolher e/ou selecionar até 08 faixas de frequência diferentes, obtendo uma qualidade do sinal muito melhor e a relação sinal ruído na tela do equipamento facilmente diferenciada, quando está utilizando uma banda fora da frequência do cabeçote.

Mastescan D-70 Sonatest

Existem diversos equipamentos que fornecem apenas a opção de banda fixa, não conseguindo melhorar o sinal na tela do equipamento, independente da frequência utilizada, seja ela 1, 2, 4, 7,5 MHz ou qualquer outra. O poder da escolha do filtro correto correspondente a frequência do cabeçote utilizado, garante um melhor sinal da tela do equipamento, diminuindo consideravelmente a marcação de possíveis falsas indicações, ou seja, aumentando a garantia da qualidade da inspeção.

Sendo assim, investir em um equipamento de ensaio não destrutivo de qualidade possibilita a economia de tempo e dinheiro em longo prazo, aumentando a eficiência e garantindo a segurança dos seus colaboradores e equipamentos.

Escrito por: Rafael Ricotta e Lidiane Oliveira

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