O crescimento da capacidade eólica no Brasil é notável, principalmente na região nordeste, pois o País possui grandes áreas com ventos constantes que favorecem a geração desse tipo de energia.
Uma das principais desvantagens da energia eólica é que os ventos normalmente são irregulares e imprevisíveis, dificultando a geração constante e uniforme de energia, mas em compensação este tipo de energia tem como sua principal vantagem o impacto ambiente praticamente nulo.
O Brasil está entre as potências energéticas como China, EUA, Alemanha e Suécia, que são os principais geradores de energia eólica do mundo, gerando mais de 24,13GW segundo a ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica). O maior parque eólico do Brasil e da América do Sul é o de Lagoa dos Ventos, situado no município de Lagoa do Barro, no estado do Piauí.
Como todo equipamento, as torres de geração eólica também devem ser inspecionadas. Os responsáveis pela qualidade, devem criar um plano para inspeções constantes, que garantam a qualidade e eficácia, principalmente das pás eólicas. Portanto, é de extrema importância garantir a integridade e o funcionamento impecável dessas estruturas.
Existem diversos métodos e técnicas de ensaios não destrutivos que as empresas prestadoras de serviços podem utilizar e que permitem a inspeção minuciosa das pás, torres e componentes das turbinas eólicas, identificando possíveis falhas, desgastes ou danos invisíveis a olho nu. Dessa forma, a indústria pode agir de forma preventiva, evitando reparos muito onerosos visando a maximização da geração de energia.
Um dos componentes comumente inspecionados, são as pás eólicas que são fabricadas com material compósito, normalmente epóxi reforçado com fibras de vidro, polímeros e algumas podem ser até de fibra de carbono. Dados estatísticos revelam que uma turbina eólica completa possui um tempo de vida útil de aproximadamente 15 anos. Para um equipamento de grande porte como uma pá eólica que sua operação ocorre a mais de 100m de altura, a qualidade do produto é algo indispensável.
A inspeção deste tipo de equipamento é realizada pelo método de ultrassom convencional, pela técnica pulso eco, utilizando cabeçotes com frequência baixa, para poder ter mais poder de penetração em materiais compósitos
A BC END – Equipamentos para Ensaios Não Destrutivos possui uma vasta linha de equipamentos que podem ser utilizados para a inspeção de materiais compósitos, principalmente pás eólicas. O WAVE da Sonatest tem se destacado no interesse dos inspetores de END e das empresas de inspeção, pois é um equipamento de ultrassom convencional ultramoderno, que possibilita a utilização de filtros de frequência, para seleção de cabeçotes de baixa frequência, com aproximadamente 0,5MHz, ideais para inspeção deste material. Além disso, o WAVE é dotado de recurso para a projeção do desenho da pá eólica na tela do equipamento, importado de um arquivo de AutoCad Autodesk.
Com um crescimento exponencial nos últimos anos, a energia eólica é hoje uma das mais importantes fontes de energia renovável e este segmento da indústria tem buscado a redução de custos operacionais e de manutenção e o aumento da confiabilidade, segurança e manutenibilidade (capacidade de um item ser mantido ou recolocado em condições de executar suas funções requeridas, sob condições de uso especificadas, quando a manutenção é executada sob condições determinadas e mediante procedimentos e meios prescritos).
Portanto, os investimentos em sistemas de monitoramento de condições devem ser empregados para esse fim. Eles devem ser confiáveis e econômicos para reduzir os longos períodos de inatividade e os altos custos de manutenção e evitar cenários catastróficos causados por falhas não detectadas.