O Sistema de Inspeção por Rotação Interna (IRIS) é um ensaio não destrutivo por Ultrassom, que consiste na inserção de uma sonda por um tubo inundado com água. Durante a remoção da
sonda, os dados são exibidos e gravados.
O feixe emitido pelo Ultrassom permite a detecção de perda de metal, tanto no interior quanto no exterior da parede do tubo inspecionado.
A sonda do sistema de Inspeção por Rotação Interna (IRIS) produz resultados precisos e detalhados, o que proporciona segurança nos estudos de avaliação de integridade e cálculos de tempo de vida útil residual.
Aplicação Sistema de Inspeção por Rotação Interna – Ultrassom IRIS
A técnica não destrutiva IRIS permite a identificação de corrosão, abrasão e a medição de espessuras em tubos de pequeno diâmetro, graças a utilização do princípio convencional de pulso-eco.
Os tubos trocadores de calor e caldeiras, as tubulações na indústria química, petroquímica e indústrias de energia nuclear são exemplos de peças que geralmente utilizam o ensaio não destrutivo.
As medições feitas durante a varredura circunferencial completa do tubo são mostradas na tela do computador, produzindo assim imagens em tempo real.
Vantagens do Ultrassom IRIS
Por meio de um dispositivo centralizador especial, o Ultrassom IRIS é capaz de inspecionar tubos ferrosos e não ferrosos com diâmetro interno entre 10 e 350 mm aproximadamente.
Outra vantagem importante é que ele permite a visualização de imagens B-scan, C-scan e D-scan em tempo real, além de gravá-las para posterior análise.
Desvantagens e Limitações
Todos os resultados dependem muito da precisa centralização da sonda. O Ultrassom IRIS apresenta ainda, imagens distorcidas quando a inspeção e feita em curvas de tubos de pequenos diâmetros, o que compromete e dificulta o ensaio.
Outra limitação do Ultrassom IRIS são as trincas, pois essas não são identificadas pela sonda. A técnica é indica principalmente para detecção de perdas volumétricas como pittings e corrosão generalizada,