Por Sonatest | Adaptação: BC END

Como a tecnologia da Sonatest — distribuída com exclusividade no Brasil pela BC END — contribui para a integridade de tanques verticais acima do solo

Este é o primeiro artigo de uma série dedicada à inspeção técnica de tanques de armazenamento cilíndricos verticais acima do solo (ASTs). Vamos abordar desde inspeções de rotina em serviço até paradas programadas para avaliações internas, explorando as melhores práticas e tecnologias disponíveis no mercado.

Ao longo da série, destacaremos as diversas aplicações da técnica de ultrassom (UT) e como a Sonatest, líder global em soluções de END, oferece equipamentos e softwares avançados que elevam o nível de precisão, rastreabilidade e produtividade dos ensaios.

No Brasil, a BC END é distribuidora exclusiva da Sonatest, fornecendo ao mercado nacional suporte técnico especializado, treinamentos e soluções sob medida para inspeção de tanques e tubulações.

Normas Técnicas de Projeto e Inspeção

Tanques de armazenamento exercem papel fundamental em setores como petróleo e gás, químico, agroindustrial e farmacêutico. Eles armazenam grandes volumes de líquidos inflamáveis, corrosivos ou tóxicos — o que exige atenção máxima à integridade estrutural.

No Brasil, os inspetores seguem referências normativas como:

• API 650 – Projeto e fabricação de tanques verticais de aço soldados;
• API 620 – Projeto de tanques de baixa pressão;
• EN 14015 – Tanques soldados para líquidos armazenados a temperatura ambiente ou acima;
• API 653 – Inspeção, manutenção, reparo e reconstrução de tanques;
• EEMUA 159 – Práticas recomendadas para tanques acima do solo.

Essas normas estabelecem critérios para a espessura mínima de chapas, detalhes construtivos de soldas, materiais compatíveis, ensaios não destrutivos (END) e prazos de inspeção com base na criticidade e histórico de operação.

Objetivos das Inspeções Regulares

A inspeção regular tem como objetivos:

• Evitar falhas catastróficas por vazamentos ou colapsos;
• Detectar perda de espessura por corrosão;
• Avaliar soldas estruturais e conexões críticas;
• Determinar a vida útil remanescente dos componentes;
• Garantir conformidade legal e ambiental.

Principais Mecanismos de Falha em Tanques de Armazenamento

Entre os mecanismos mais comuns de deterioração estão:

• Corrosão generalizada ou localizada (pitting, MIC – corrosão induzida por microrganismos);
• Perda de espessura por erosão em áreas de fluxo;
• Deformações por recalques diferenciais do fundo;
• Trincas em soldas longitudinais, circunferenciais ou de bicos;
• Falha de tetos flutuantes ou fixos;
• Colapso por vácuo, impacto externo ou sobrepressão.

Áreas Críticas de Inspeção

1. Teto (Fixo, Flutuante ou Geodésico)

Abriga válvulas de alívio, sensores, escadas e passarelas. A inspeção deve incluir:

• Espessura residual por UT (manual ou mapeamento);
• Inspeção de soldas de bicos e flanges;
• Integridade de suportes e conexões.

2. Costado (Casco do Tanque)

Responsável por conter a carga hidrostática. Deve ser avaliado em serviço com:

• Ensaios por ultrassom com mapeamento de corrosão;
• Medição automatizada em zonas críticas (faixa inferior e soldas);
• Inspeções visuais frequentes para detectar vazamentos e deformações.

3. Fundo do Tanque (Chão)

A área mais crítica para integridade estrutural. Só acessível com o tanque fora de operação.

• Verificações por ultrassom no piso e solda anular;
• Detecção de vazios, rachaduras e corrosão inferior;
• Levantamento para cálculo da vida útil remanescente.

4. Tubulações e Acessórios

Incluem linhas de entrada/saída, sistemas de respiro, válvulas, instrumentos e escadas.

• Inspeção por UT de linhas críticas (em especial próximo aos bicos);
• Verificação da fixação e suportes mecânicos;
• Integridade das conexões e dispositivos de segurança.

A Importância da Qualificação Técnica

A inspeção de tanques exige profissionais capacitados, com certificações em Ensaios Não Destrutivos (END), como SNQC/ABENDI, e domínio das normas API e ABNT aplicáveis. Além da execução técnica, esses profissionais devem ser capazes de interpretar os dados coletados e gerar relatórios técnicos detalhados, apontando:

• Situações de risco iminente;
• Necessidade de reparos ou substituições;
• Reavaliação da frequência de inspeção e ajustes operacionais.

Como a Sonatest Contribui para a Integridade Operacional

A Sonatest oferece equipamentos robustos e intuitivos, capazes de realizar medições precisas com excelente repetibilidade. Seus sistemas contam com:

• Ferramentas avançadas de análise de dados;
• Tecnologia de varredura completa (C-Scan, B-Scan);
• Compatibilidade com mapeamentos automatizados;
• Facilidade de integração com softwares de gestão de ativos.

Conclusão

A inspeção de tanques de armazenamento exige alto nível de especialização técnica, equipamentos confiáveis e aderência rigorosa às normas. A tecnologia de ultrassom da Sonatest, aliada à expertise e com o suporte local da BC END, permite aos inspetores brasileiros atuar com maior segurança, assertividade e eficiência.

Nos próximos artigos da série, exploraremos em detalhes como aplicar os métodos de UT nas áreas críticas de tanques — do fundo ao teto — e como interpretar os dados para tomada de decisão baseada em integridade.

✅ Distribuição Exclusiva no Brasil

A BC END é representante exclusiva da Sonatest no Brasil. Fale com nosso time técnico e descubra como implementar soluções modernas de ultrassom na sua rotina de inspeção.